As vezes escondo-me
por trás de mim.
Amparo meu choro
e também choro.
Ausente de mim
sou sonho;
sem me ser, sendo
refúgio de suspiros pálidos
e de promessas incumpríveis.
Me perco
e vivo a ser
imaginado.
Eduardo Gomes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Estive lendo por aqui em seu blog!! Abraços Ademar!!
ResponderExcluirÀs vezes a ausência de nós mesmos é inevitável, ou melhor é suplício. A mesma face está dividida em pedaços, há personas que quererem se expor neste avesso encoberto pela alma. Ademais, temos que respeitar esta fonte. Este desejo quase incontrolável de nós mesmos sermos outros, outros de nós ( diga de passagem), e nos perdemos para nos acharmos além daqui, de dentro.
ResponderExcluirPrazer em te conher, agora tenho-o ainda mais por poder ler tuas palavras.
Beijo enorme.
Amanda Sotero.